O avanço da mancha de óleo sobre a costa brasileira deve alcançar o litoral do extremo Norte e atingir as praias paraenses. A força-tarefa que monitora a possível chegada de óleo a costa Atlântica do Pará esteve nesta sexta-feira (25), no município de Augusto Corrêa, na região nordeste paraense. Equipes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil Estadual, Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Instituto Biologia e Conservação de Mamíferos Aquáticos da Amazônia (BioMa) e representantes do município atuam em conjunto para realizar ações preventivas na região.
“Criamos uma rede de relação com a prefeitura, pescadores e toda a comunidade para que juntos consigamos fazer o monitoramento tanto em terra quanto no mar. Quem conhece mais a região é quem vive no local. E os trabalhadores do mar tem informações geográficas sobre o movimento de correntes marinhas. Estamos estabelecendo essas conexões para dar a eles informações sobre como agir caso as manchas de óleo cheguem até aqui”, avaliou Rodolpho Zahluth Bastos, secretário adjunto de Meio Ambiente e Sustentabilidade.
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Mais de 1.000 toneladas de resíduos de óleo foram recolhidas das praias do Nordeste. A informação é da Marinha do Brasil. O petróleo cru chegou a 233 localidades, em 88 municípios.
O perigo de o óleo ir para além dos nove estados nordestinos fez com que o Pará, na região norte montasse um comitê de emergência. O governo do Espírito Santo também criou um comitê de emergência para lidar com a possível chegada de óleo ao litoral do estado.
Quase dois meses depois dos primeiros registros, as manchas de óleo ainda têm fluxo desconhecido pelas autoridades brasileiras.
*Agencia Pará