Omar nega poupar Wilson Lima na CPI e afirma que Governo Federal não quis comprar vacina

Membros da mesa diretora da CPI da Covid no Senado Foto: agência Senado
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A CPI da Pandemia começa uma nova fase que pode colocar em cheque os interesses do chamado G7, o grupo de senadores que compõe a mesa diretora da comissão, e se dizem parlamentares independentes ou de oposição ao governo Bolsonaro.  O desafio é  investigar ou não os governadores, muitos deles aliados diretos dos senadores do G7.

No fim de semana, o presidente da CPI , senador Omar Aziz (PSD-AM)  negou a jornalista Natuza Nery, da Globo News que tenha recebido, na ultima semana , a visita do Governador Wilson Lima (PSC) e de que tentará poupá-lo no depoimento à CPI.

Segundo a jornalista, Omar chegou a ficar chateado com o questionamento de que seria aliado do governador do Amazonas, um dos principais nomes a serem ouvidos para esclarecer a falta de oxigênio e crise da saúde em janeiro no Estado e que levou a centenas de mortes.

Além de Lima do Amazonas , os senadores decidiram convocar outros oito governadores: Antônio Garcia (RR), Carlos Moisés (SC), Coronel Marcos Rocha (RO), Hélder Barbalho (PA), Ibaneis Rocha (DF), Mauro Carlesse (TO), Waldez Góes (AP), Wellington Dias (PI) . Além de Wilson Lima (AM e do ex-governador do Rio de Janeiro ,Wilson Witzel, e da vice-governadora de Santa Catarina, Daniela Reinehr.

O foco é esclarecer se houve  fraude no combate ao coronavírus, com desvio de recursos transferidos pela União para o enfrentamento da covid-19. Os senadores aprovaram um pacote com 108 requerimentos que direcionam os rumos da investigação para estados e municípios, como prevê o ato de criação do colegiado.

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A CPI tem mais de 300 requerimentos pendentes de votação. Alguns deles também sugerem a convocação de prefeitos e ex-prefeitos de cidades onde a Polícia Federal investiga o desvio de recursos transferidos pela União.

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) cobrou a votação desses pedidos. Ele também quer ouvir representantes do Consórcio do Nordeste, responsável pela compra frustrada de respiradores no início deste ano. Para o parlamentar cearense, a CPI da Pandemia demonstra “parcialidade escandalosa” ao não votar esses requerimentos de convocação.

“É um festival de horrores. Pela parcialidade cada vez mais escandalosa, esta CPI politiqueira está subindo em cima de 450 mil mortos brasileiros para fazer palanque eleitoral para 2022. Acho isso uma desumanidade com o povo. Para mim, caracteriza uma blindagem. A sociedade não quer uma parte da verdade. Quer toda a verdade. Isso pega mal” afirmou.

O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), discorda. Ele afirma que a comissão tem “muita gente convocada para discutir”, mas lembra que a investigação precisa “ter um limite”. Para o parlamentar, em vez de expandir o leque de depoimentos, o colegiado deve atuar nos próximos dois meses para assegurar a chegada de mais imunizantes para a população.

Em entrevista no fim de semana a um jornal do Ceará, Aziz disse que a CPI já tem informações suficientes que comprovam a falha no Governo Federal na aquisição de vacinas para população. “Uma coisa já está provada: o governo não quis comprar a vacina”, afirmou o presidente da CPI.

 

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