ONG alerta para aumento de casos de violência contra indígenas

Foto: Reprodução
Compartilhe

A ONG Visão Mundial – que atua na proteção social de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade – chama atenção para os casos de violência sexual e assassinato contra populações indígenas no Brasil. Mais recentemente, a denúncia de estupro de uma menina ianomâmi de 12 anos mostrou para a sociedade a gravidade deste problema, que vem se agravando na medida em que o garimpo ilegal se expande pelo País.

“Meninas e mulheres acabam sendo sempre as vítimas mais vulneráveis dos crimes, pois são coisificadas pelo homem, sobretudo, quando são indígenas ou negras. Todas sofrem, mas estas, com mais intensidade. Ainda existe uma forte cultura machista e adultocêntrica, que se agrava em áreas mais afastadas e de florestas”, explica Márcia Monte, assistente social especialista no Enfrentamento à Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes na ONG Visão Mundial.

Um levantamento feito com beneficiários da Visão Mundial nos oito estados em que a organização atua mostra que 96% das vítimas de violências são do sexo feminino. Mais do que isso, 56% têm entre 15 e 17 anos e 20%, entre 10 e 14 anos. Em relação à raça, 57% das vítimas são negras, 10% são pardas e 4% são indígenas.

“Ainda que seja apenas uma amostra pequena de uma realidade enorme, conseguimos dimensionar como meninas e adolescentes país afora são vulneráveis e muitas vezes acabam virando vítimas de abuso sexual, estupro, casamento precoce, violência emocional e exploração, por exemplo”, diz Marcia.

No final de abril, a Visão Mundial já havia emitido uma nota pública, assinada conjuntamente com outras organizações, para repudiar o crescimento nos casos de violências sexuais e assassinatos cometidos contra meninas e mulheres indígenas no País.

“Enquanto organizações comprometidas com os direitos humanos, nos somamos às vozes dos povos indígenas para pedir justiça para essas meninas e mulheres em relação aos crimes que estão acontecendo na região de Waikás, em Roraima, que é uma das áreas afetadas pelo garimpo ilegal no país”, afirmou um trecho da nota.

Também assinaram o posicionamento as entidades Aldeias Infantis, ChildFund Brasil, Grupo Mulheres do Brasil, Plan International Brasil e Terre des hommes Suisse.

A porta-voz está à disposição para falar sobre o assunto. Para entrevistá-la, entre em contato pelos telefone ou e-mails abaixo.

Voce pode gostar também!

Conheça meus serviços

É um serviço especializado realizado por mim Jornalista Marcela Rosa , especialista em telejornalismo e produção de vídeos e textos para vídeos e TV, Na minha mentoria on line eu vou te orientar de forma individualizada nos seus trabalhos de vídeo ou ainda de textos para TV ou internet.

Saiba mais

Nas Redes Sociais, como jornalista,eu atuo de uma forma diferenciada. Na verdade, uso a minha imagem e o meu texto (fala) como “referência” digital para produtos e serviços que coadunam com meu perfil de mulher adulta, mãe e profissional da comunicação.

Saiba mais

O Cerimonial de uma jornalista busca sempre aliar competência e credibilidade com a imagem e a voz que vão representar empresas e organizações.

Saiba mais

O meu maior Knowhow é sem dúvida a produção, redação e apresentação de vídeos jornalísticos. E todo este conhecimento é reproduzido nas propostas institucionais.

Saiba mais

Iniciar Atendimento
1
Olá bem-vindo ao Portal da Marcela Rosa!

Em que podemos te ajudar? Os nossos serviços são:

- Mentorias em telejornalismo e produção de vídeos e textos para vídeos e TV.
- Média Training
- Digital Influencer
- Cerimonialista (Português, Inglês e Espanhol)
- Produção de vídeos

Estamos a disposição para atendê-lo, aguardamos você!