Operação Tamoiotatá: força tarefa reforça combate ao desmatamento e às queimadas no sul do AM

Focos de fogo combatidos em Humaitá pelos brigadistas Foto:SEMA
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A Operação Tamoiotatá que lançada em abril de 2021 já embargou  5.715 hectares de área desmatada de forma irregular no sul do Amazonas, o equivalente a cerca de oito mil campos de futebol. Os crimes ambientais resultaram em R$ 31,1 milhões aplicados em autos de infração.

Lá no município de Humaitá, o Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAmb), da PMAM, fez a maior apreensão de carga ilegal de madeira deste ano, até o momento. Em um porto particular, foram encontrados cerca de 600 metros cúbicos de madeira, extraídos de forma criminosa da floresta amazônica, para serem vendidos nos estados de Minas Gerais e Santa Catarina. A carga foi avaliada em R$ 2 milhões.

Na segunda (16/08) o Governo do Amazonas anunciou um reforço para ação: uma  força-tarefa com 312 pessoas, sendo 137 servidores estaduais e 175 brigadistas, para fortalecer o combate ao desmatamento e às queimadas ilegais.

Do total, 200 ficarão divididos em três bases, localizadas em Apuí, Humaitá e Lábrea (a 453, 590 e 702 quilômetros de Manaus, respectivamente), ampliando a cobertura contra a degradação ambiental na região sul do Amazonas, considerada de maior vulnerabilidade no estado para crimes contra o meio ambiente relacionados à grilagem, uso irregular de terras, extração ilegal de madeira e garimpo.

O reforço de efetivo contará com equipes da Sema, Ipaam, SSP-AM, PMAM, CBMAM e da Foça Nacional de Segurança, que integrará as ações do Estado por meio da Operação Guardiões do Bioma.

Também terá a participação de servidores da Polícia Civil do Amazonas, por meio da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente e Urbanismo (Dema); e das Secretarias Executiva-Adjunta de Planejamento e Gestão Integrada (Seagi), de Operações (Seaop) e de Inteligência (Seai), vinculadas à SSP-AM. Viaturas também serão enviadas para o sul do Amazonas, destacou o secretário de Segurança Pública, general Mansur.

“Serão mais de 14 viaturas 4×4, teremos duas viaturas grandes do Corpo de Bombeiros atuando e 10 motocicletas também atuando ali naquela área. E de efetivo, considerando Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil, nós temos 150 agentes policiais envolvidos na operação”, disse o secretário da SSP-AM.

Do reforço de efetivo na operação Tamoiotatá, há 112 brigadistas florestais, capacitados pelo Governo do Estado para atuar na contenção de pequenos e médios focos de calor, assim divididos: Manicoré (20 brigadistas), Novo Aripuanã (24 brigadistas), Boca do Acre (38 brigadistas) e Canutama (30 brigadistas).

“O que a gente tem feito, com a determinação do governador, é aumentar a equipe e o contingente de pessoal nesses municípios, para que a gente tenha uma resposta mais rápida do monitoramento que a gente já faz, integrado com a Secretaria de Segurança Pública, Ipaam e Secretaria de Meio Ambiente”, disse o secretário da Sema, Eduardo Taveria.

Novas tecnologias

As ações em campo da operação serão ampliadas, ainda, com o uso de geotecnologia para monitoramento ambiental remoto, que inclui uso de drones, com investimentos de R$ 1,7 milhão, provenientes do Banco Alemão de Desenvolvimento KfW, fruto de um contrato firmado com Governo do Amazonas, por meio da Sema, para execução do Projeto de Prevenção e Combate ao Desmatamento e Conservação da Floresta Tropical no Amazonas (Profloram).

Com recursos da mesma parceria com o KfW, também serão destinados R$ 2,6 milhões para a remuneração de 240 brigadistas por um período de seis meses. Esta é a primeira vez em que brigadistas serão remunerados para atuar no combate às queimadas ilegais no Amazonas.

Satélites

Na ocasião, o Ipaam anunciou a adesão ao Programa Brasil M.A.I.S – Meio Ambiente Integrado e Seguro – um dos projetos estratégicos do Ministério da Justiça e Segurança (MJSP), que vai reforçar o monitoramento de crimes ambientais. Com o uso de satélites, a ferramenta permitirá a geração de imagens de alta resolução e com capacidade de cobertura diária de todo território nacional, possibilitando a identificação de queimadas, desmatamento, mineração irregular, dentre outros.

“Esta ferramenta possui 130 satélites dedicados. Esses satélites possuem uma alta resolução, de 3 metros de resolução espacial e 12 bytes de resolução radiométrica, com quatro bandas espectrais. E permite monitorar, acompanhar detalhes de uma determinada área. O governo brasileiro cedeu e o Governo do Estado do Amazonas integrou a esta base”, explicou o diretor-presidente do Ipaam, Juliano Valente.

 

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