Espanha, Itália e França impuseram toque de recolher durante a noite, além do fechamento de bares e cinemas mais cedo. Na Bélgica, hospitais podem ficar sem leitos na UTI.
Com uma incidência acumulada de 1.390,9 casos em média por 100 mil habitantes em 14 dias, a Bélgica ultrapassou a República Tcheca (1.379,8) e já é o país europeu mais atingido pela segunda onda de covid-19, de acordo com o boletim diário do Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês).
O país da Europa Central registrou uma média de 13.052 novas infecções diárias na última semana, de acordo com o último boletim das autoridades sanitárias belgas, e o aumento médio semanal nas infecções é de 38%.
Desde o último dia 19, a Bélgica aplica um toque de recolher noturno em todo o país, fechando completamente o setor de hotelaria.
As regiões mais afetadas são Valônia (sul) e Bruxelas (centro), com uma incidência cumulativa nas grandes cidades de 2.616 casos em Liège e 1.826 em Bruxelas. Ambos ampliaram as restrições federais com medidas como o fechamento de todas as atividades culturais ou esportivas não profissionais.
Além disso, os alunos do ensino médio em Bruxelas e na Valônia seguirão as aulas on-line a partir de amanhã, antes do início das férias escolares de novembro, que foram estendidas para tentar mitigar a propagação da pandemia.