Nesta segunda-feira (25/07), os assessores dos Centros Municipais de Atendimento Sociopsicopedagógico (Cemasp) participaram da palestra com o tema ‘Atualização em TDAH’. A ação tem o intuito de intensificar as ações de atendimento aos alunos com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). O encontro ocorreu no auditório da Secretaria Municipal de Educação (Semed), localizado na avenida Mário Ypiranga, no bairro Parque 10, zona Centro-Sul.
“Crianças com TDAH têm sido cada vez mais frequente nas nossas escolas. Nosso papel é orientar a família e os professores em como lidar com o aluno e com a ausência desse conhecimento, que pode prejudicar o domínio do professor em sala de aula e, consequentemente, a aprendizagem dos estudantes. Essa palestra traz ferramentas para o assessor e ele vai poder orientar o professor a lidar com a criança diagnosticada”, explicou o coordenador do Cemasp Leste 2, Nasson Nascimento.
Divididas em módulos, a primeira palestra foi ministrada pelo neurologista doutor Francisco Tussolini, que falou sobre a conduta das famílias e professores com crianças com TDAH. O segundo módulo, ministrado pela nutricionista doutora Lucilene Portela, abordou a influência da alimentação no diagnóstico do Transtorno.
Segundo Tussolini, o pós-pandemia da Covid-19 aumentou a necessidade de dialogar com professores e familiares sobre como lidar com crianças com TDAH. “Nossa ideia é conversar com os professores e mostrar como lidar com criança com TDAH. É claro que esses profissionais já sabem, mas nunca é demais aprender. É importante que eles tenham habilidades e saibam lidar com as mães, isso ficou mais evidente agora no pós-pandemia, essa relação família, aluno e escola”, destacou o doutor.
A palestra de Lucilene abordou como a má alimentação pode interferir na questão do Transtorno. “A alimentação mudou muito. Hoje as pessoas consomem muita comida industrializada, que tem corante, conservante e aditivos químicos. Diferente da alimentação dos nossos pais e avós, que comiam mais frutas e verduras, tudo muito mais natural, ricos em vitaminas e minerais. A má alimentação influencia diretamente no comprometimento cognitivo e desatenção”, afirmou a nutricionista.