Panasonic deixa de produzir televisores na Zona Franca de Manaus

Panasonic encerrará produção de televisores e prevê 130 demissões em Manaus (Foto: Reprodução/Google Earth)
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Há quatro décadas produzindo televisores na Zona Franca de Manaus (AM), a Panasonic anunciou, nesta quarta-feira (11), que irá encerrar a fabricação desses aparelhos no Brasil. A linha de montagem será encerrada em dezembro. Com o fim da fabricação de televisores, a empresa prevê a demissão de 130 trabalhadores até dezembro, na fábrica de Manaus, 5% do efetivo total.

Segundo a companhia, o encerramento da produção de TV e áudio no Brasil segue a estratégia global, com foco na sustentabilidade do negócio. A empresa informa que manterá outras linhas de produtos, que estão ganhando investimentos expressivos.

A subsidiária da Panasonic Corporation do Japão, que  iniciou as atividades no Brasil em 1967, mantém  no País a produção de pilhas, eletrodomésticos da linha branca e forno de micro-ondas. Na unidade de Manaus, onde deixarão de ser produzidas as TVs, serão fabricados fornos de micro-ondas, produtos automotivos e componentes eletrônicos.

A empresa repete a decisão da concorrente japonesa Sony quase um ano depois. Esse movimento das companhias que atuam em nichos de mercado de TVs deixarem de produzir os aparelhos no País não surpreende especialistas. A tendência começou seis anos atrás com a holandesa Philips e depois foi engrossado pelas marcas japonesas.

Com a entrada maciça das fabricantes coreanas, como Samsung e LG, e chinesas nesse segmento, as margens de lucro foram achatadas e o ganho começou a vir da escala de produção. Com isso, outras companhias perderam competitividade.

Além de Manaus, a marca tem fábrica de geladeiras e máquinas de lavar roupa em Extrema (MG), Pilhas, em São José dos Campos (SP) e um escritório administrativo em São Paulo.

Nova configuração do mercado

Como as marcas japonesas estão voltadas para produtos específicos para um consumidor de nicho, ficou mais difícil para essas fabricantes ganharem dinheiro com TVs, especialmente na venda para o grande varejo que dita preços. De olho na oportunidade deixada pela saída de algumas fabricantes, indústrias brasileiras – como Mallory, Britânnia e Multilaser – estão entrando na fabricação de TVs.

A saída de mais uma companhia desse segmento promete acirrar a disputa entre as fabricantes, especialmente as nacionais que avançam no mercado. A companhia deve responder por 5% a 6% do faturamento da indústria, ou cerca de R$ 1 bilhão. É exatamente esse filão que muitas vão querer abocanhar. A expectativa do mercado é que as vendas de TVs atinjam 12 milhões de aparelhos este ano.

Estadão

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