Em entrevista nesta segunda-feira (6/4) ao canal de notícias CNN Brasil, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, afirmou que o sistema de saúde na capital do Amazonas já colapsou. “Não há UTIs suficientes para atender a demanda, que só cresce. A solução seria aumentar o número de leitos no principal hospital público, que é o Delphina Aziz. Ao mesmo tempo, é preciso usar a estrutura do hospital Nilton Lins, mas vejo que a obra caminha a passos lentos. Diria que na saúde particular há exaustão e a parte pública já colapsou”, avaliou o prefeito.
Artur apontou possíveis soluções para enfrentar essa crise econômica, com os poderes unindo forças e assistindo a quem mais será afetado. “É um quadro muito grave. Cada um faz o que pode no seu nível. O governo federal tem que fazer chegar renda às pessoas que precisam, sem vaidade e estrelismos. Temos que ter uma atividade forte do governo estadual para manejar todas as suas forças para ampliar a oferta de leitos. Essa é uma crise sanitária que causa muitos traumas”, alertou.
No domingo, (5/4), Arthur Neto já havia anunciado a cassação do Alvará de Funcionamento de comerciantes não inclusos nos serviços essenciais e que insistem em desrespeitar as determinações de isolamento social durante a pandemia de Covid-19. Segundo ele, a prefeitura também irá suspender temporariamente a venda do passe estudantil e a gratuidade para idosos em ônibus do transporte coletivo.
O prefeito Arthur Neto também anunciou medidas econômicas e administrativas que preveem um corte em despesas no valor de R$ 500 milhões. A decisão considera um estudo de perda de arrecadação no valor de R$ 350 milhões por conta da Pandemia.
*Assessoria