O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Cristopher Miller, anunciou oficialmente nesta terça-feira (17) a retirada de milhares de soldados americanos do Afeganistão e do Iraque até o próximo dia 15 de janeiro de 2021, cinco dias antes do democrata Joe Biden tomar posse.
No Afeganistão, a quantidade de militares cairá de 4,5 mil para 2,5 mil. Já no Iraque, a redução será de 500, restando outros 2,5 mil agentes no território iraquiano.
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Ontem, depois que a imprensa americana reportou a intenção de Trump de acelerar a saúda de militares dos países, o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnel, advertiu o magnata sobre as consequências negativas da medida.
O senador ressaltou que os Estados Unidos “abandonariam” seus aliados ao retirar suas tropas e deixaria o caminho livre para os talibãs no Afeganistão, além de permitir a reconstrução dos grupos EI e Al Qaeda.
Logo após o anúncio do Pentágono, inclusive, a embaixada dos Estados Unidos em Bagdá, capital do Iraque, foi alvo de mísseis, na noite desta terça, em um ataque que rompe a trégua declarada há mais de um mês pelas facções pró-iranianas.
O sistema americano de defesa antimísseis C-RAM foi imediatamente ativado, segundo relatos de jornalistas da AFP localizados na região, onde o barulho de fortes explosões foi ouvido, enquanto flashes de luz iluminares o céu. Até o momento, não há relatos de vítimas ou danos.