A Amazônia é muito rica em diversidade de plantas e abre oportunidades para diversas pesquisas científicas. E, no momento, uma delas busca encontrar novas substâncias com potencial anticâncer.
Pensando nisso, a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), em Manaus e Itacoatiara, em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), intitulou uma pesquisa como “Atividade antitumoral e antioxidante de extratos e frações obtidos de espécies de Piper da Amazônia”.
O estudo se concentra nas Piper callosum, Piper tuberculatum e Piper hispidum.
A professora e bióloga Renata Takeara Hattori aponta que as extrações abrirão novas perspectivas e irão possibilitar a fabricação de novos remédios no tratamento contra câncer:
“Todo o processo de pesquisa para se chegar a um medicamento fitoterápico ou alopático, deve ser rigoroso, garantir a rastreabilidade, a segurança, eficácia terapêutica e minimizando os efeitos colaterais. Portanto, a pesquisa é pioneira e desafiadora, pois requer várias etapas que vão desde os ensaios pré-clínicos até clínicos”, complementa.
A coordenadora do projeto reforçou que os estudos ainda estão em fase preliminar, mas as expectativas é que abram portas para mais investimentos.