Pesquisa brasileira promove novo método de castração mais democrático e rápido

O projeto é exclusico para machos e democratiza o acesso à política de saúde pública - Foto: Reprodução
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Sabendo que a castração é um método efetivo para o controle populacional de cães e gatos, cientistas da Universidade de Brasília (UnB) promovem um novo modo de realizá-la sem a necessidade de cirurgia.

Além de diminuir o número de animais nas ruas do país, a iniciativa também democratiza o acesso à política de saúde pública.

É o que apontam os estudos conduzidos pelas pesquisadoras Vanessa Nicolau de Lima, doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, e Juliana Lis Mendes de Brito, pós-doutoranda pelo mesmo programa.

Método

Criado para machos, o animal é sedado e recebe uma injeção de partículas minúsculas de óxido de ferro nos testículos. A seguir, a esterilização pode ser feita pela aplicação de um campo magnético ou de uma luz de LED especial.

Mesmo com a temperatura chegando a cerca de 45 graus, não causa queimaduras nos animais.

Segundo a pesquisadora Juliana, o procedimento dura 20 minutos e faz com que o testículo atrofie:

“Acompanhamos 13 animais e chegamos ao final do experimento com um animal que tinha resquícios de um tecido, que a gente julga que seria testículo, mas ele já não era nada funcional”, explica a doutoranda.

Saúde pública

Segundo a pesquisadora Vanessa de Lima, um único casal de gatos pode gerar cerca de 50 mil filhotes em 10 anos, incluindo descendentes diretos e indiretos.

“O contingente de cães e gatos que vivem nas ruas é um desafio para gestores públicos. É um problema de saúde pública. Essa pesquisa abre a possibilidade de ser aplicada como política pública”, afirma.

Interdisciplinaridade

A pesquisa inovadora ainda conta com a participação da Física, outra área das ciências.

No caso, o papal de fornecer as nanopartículas de óxido de ferro fica com o professor do Instituto de Física da Universidade Federal de Goiás (UFG), Andris Bakuzis:

“Você não precisa de uma quantidade muito grande, isso é bom porque diminui o potencial de toxicidade da substância, já que a quantidade que você coloca realmente é mínima”, afirma o professor.

E o projeto ainda trabalha junto ao professor Paulo Eduardo Souza, do instituto de Física da UnB, que colabora enviando os equipamentos de fotohipertermia.

Fonte: CNN.*

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