Pesquisa mostra que aves estão voltando a frequentar áreas reflorestadas na Amazônia

Fotos: Marcos Persio/BRC
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Ao longo das duas últimas décadas, a cidade de Paragominas (PA) vem se destacando como uma das cidades amazônicas modelo de desenvolvimento sustentável e um estudo que vem sendo realizado pelo Consórcio de Pesquisa em Biodiversidade Brasil-Noruega (BRC na sigla em inglês), em parceria com uma empresa de mineração, traz resultados animadores sobre a presença de aves em áreas reflorestadas da região. A pesquisa “Diversidade de aves em três áreas em diferentes estados de conservação”, iniciada em 2017, constatou o retorno de pássaros em áreas em recuperação em Paragominas, onde fica localizada a mina de bauxita da empresa Hidro. Até o momento, foi encontrado o total de 228 espécies durante a pesquisa.

Nas regiões avaliadas, foram encontradas espécies correspondentes com o estágio de reflorestamento em que essas áreas se encontram. O objetivo da recuperação ambiental é restabelecer os elementos do ecossistema conforme o seu estágio sucessional. Após oito anos de reflorestamento, foram encontradas espécies de aves que se alimentam de sementes, frutos ou partes de plantas. Outro importante indicador é o fato de que todas as espécies encontradas se reproduzem no local. Nas áreas de floresta da empresa de mineração, também já foram encontradas algumas aves ameaçadas de extinção, como a Ararajuba. No caso das aves, um excelente indicador da qualidade das florestas remanescentes da área da empresa é a presença do Gavião-real, que está no topo da cadeia alimentar e já foi encontrado na área de floresta nativa perto da mina. Isso indica que as florestas remanescentes na área estão em bom estado de conservação e serão fundamentais para o processo de recuperação florestal da área como fonte de colonização de espécies de aves.

(Fotos: Marcos Persio/BRC)

“Ficamos felizes em ver que o trabalho de reflorestamento realizado na Hydro Paragominas está no caminho certo. A Amazônia é um ambiente complexo e único no planeta. Ele demanda uma atenção maior para se recuperar totalmente e, para nos ajudar a entender toda essa complexidade, contamos com o BRC”, afirma Domingos Campos, diretor de Sustentabilidade da Hydro.

“O trabalho da Hydro tem ido além do simples reflorestamento. O investimento em pesquisa permite saber se o método que está sendo utilizado em cada local está possibilitando que a área minerada seja recuperada e os animais que viviam no passado possam retornar. É aí que o BRC entra. Não vemos isso em nenhuma outra empresa da região”, afirma o professor Marcos Persio, que está liderando o projeto de pesquisa de aves.

A próxima etapa do trabalho realizado pela equipe do BRC é o monitoramento das aves por meio de colares para estudar os hábitos e movimentos dos animais. Atualmente, 10 pesquisadores trabalham no estudo das aves.

(Fotos: Marcos Persio/BRC)

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