Um grupo de policiais militares se escondeu no banheiro do Supremo Tribunal Federal enquanto acontecia a invasão ao prédio do Supremo no dia 8 de janeiro.
O custo do quebra-quebra causado pelos vândalos foi estimado em R$ 11,4 milhões.
Uma parte do ataque foi gravada pelas câmeras do circuito interno do STF, que flagraram o momento em que os agentes de segurança da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) entraram no banheiro para se esconder dos golpistas que depredavam as instalações do edifício-sede, segundo relataram fontes que assistiram ao material.
Fontes relataram ao Estadão que a corregedoria da PM instaurou procedimentos internos para apurar a conduta dos policiais flagrados na ação.
No dia 8 de janeiro, 54 policiais judiciais estavam escalados para fazer frente a eventuais ameaças que surgissem nas manifestações. Eles têm a função de proteger o patrimônio da Justiça e podem atuar apenas dentro dos limites da Corte.
Após a invasão, 21 agentes de outros tribunais foram deslocados ao STF para reforçar a segurança. Enquanto a Polícia Judicial protege da porta para dentro, cabe à PM do DF impedir que quaisquer manifestantes se aproximem dos prédios públicos.