O dia 15 de fevereiro trouxe o início de uma calamidade pública à cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro. As chuvas ocasionaram deslizamentos de terras, desabamentos de casas, desaparecimentos e mortes.
Com o decorrer dos dias e das articulações entre o governo federal, estaduais e municipais, e ainda organizações sociais, a emergência diminuiu de intensidade, mas os problemas ainda não.
No (09/04), oficiais de Justiça recolheram documentos referentes a concessão de aluguel social a desalojados. A ação já havia sido realizada pelas autoridades municipais e estaduais, mas a Justiça notou divirgências muito grandes no número de cadastrados.
Enquanto o estado tem 817 famílias aptas a receberem a assistência social, a prefeitura considera 1.700 beneficiários.
Em sua defesa, a prefeitura de Petrópolis informou que todos os seus contratos estão em conformidade com a legislação.
“Recebemos hoje, com tranquilidade, quatro oficiais de Justiça que buscaram hoje as fichas cadastrais preenchidas pelas nossas assistentes sociais com relação a famílias de desalojados”, disse o secretário de Assistência Social de Petrópolis, Fernando Araújo.
O secretário explicou que faltou um alinhamento com o governo do estado no trabalho de cadastramento dos desalojados.