Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), o grão de café ficou 155% mais caro ao longo do ano de 2021. E nas prateleiras, a média de elevação foi de 52% para o consumidor final.
A valorização do dólar, o aumento dos custos dos insumos, o volume da safra, o clima e a continuação da pandemia foram os fatores que mais influenciaram da elevação dos preços do produto, segundo a entidade.
Consumo
E mesmo com preço, os brasileiros continuaram apreciando muito o grão, que é um dos elementos culturais do país. Em 2021, as safras de consumo interno chegaram a 47,7 milhões.
Dessa forma, o Brasil manteve a posição de segundo maior consumidor de café do mundo. A diferença para o primeiro lugar, ocupado pelos Estados Unidos, é de 4,5 milhões de sacas.
Guerra na Ucrânia
Segundo o presidente da Abic, Ricardo Silveira, a guerra na Ucrânia, que elevou os preços das commodities no mundo, não deve impactar o preço dos insumos no curto prazo, já que os produtores estão abastecidos, com estoque.
Fonte: CNN.*