O prefeito de Manaus, David Almeida, se reuniu com o titular da Secretaria Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Semhaf), Jesus Alves, por meio de videoconferência, para alinhar tratativas sobre as propostas encaminhadas ao governo federal, que buscam atender a moradia popular e promover a retirada de famílias de áreas de risco em Manaus.
Na ocasião, o chefe do Executivo municipal pediu celeridade nas medidas realizadas ao secretário que está em Curitiba (PR), visitando e conhecendo cases da administração pública habitacional.
“Eu quero agradecer à equipe que recebe o secretário. Nós temos interesse em realizar esses investimentos e que possamos o mais breve possível estar com essa tecnologia para construir moradias aqui na cidade de Manaus”, disse o prefeito.
Conforme estudos realizados na gestão atual, Manaus tem áreas públicas da prefeitura que podem comportar programa para a construção de unidades habitacionais em várias zonas urbanas. Em busca de parcerias para linhas de financiamento visando a construção das unidades, uma das previsões é a adesão ao “Minha Casa, Minha Vida”, relançado por Lula.
Segundo Alves, a busca de modelos eficientes e céleres é fundamental para cumprir a determinação do prefeito David Almeida.
O governo federal está ampliando esforços para resgatar a dignidade das famílias que perdem moradias em função das fortes chuvas registradas no Brasil e a habitação é uma das prioridades. O orçamento da pasta para 2023 é de R$ 10,4 bilhões e terão prioridade famílias de baixa renda e em situação de vulnerabilidade social, que terminam habitando em regiões inseguras.
Para as cidades em situação de emergência ou estado de calamidade, o governo federal estruturou a resposta em duas frentes: uma, a partir de planos de trabalho apresentados ao Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR), a serem atendidos com recursos da Defesa Civil nacional; outra, dando prioridade a famílias de baixa renda nos contratos do programa “Minha Casa, Minha Vida”, retomado este ano com a previsão de contratar dois milhões de unidades habitacionais até o final de 2026.