Prefeitura decide que hospital de campanha voltará a ser escola

Foto: Mário Oliveira / Semcom
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O hospital de campanha municipal Gilberto Novaes, localizado no Lago Azul, zona Norte de Manaus, criado para desafogar o sistema estadual de saúde durante a pandemia da Covid-19, deixará de atender novos pacientes a partir desta segunda-feira, 15. A informação foi confirmada pelo prefeito Arthur Virgílio Neto na noite deste domingo, 14, embasada na redução de casos da doença na capital.

A unidade já curou mais de 570 pacientes, sendo 28 indígenas.  Atualmente, 46 pacientes seguem internados em tratamento no hospital.

Inaugurado no dia 13 de abril, durante o pico de casos de coronavírus em Manaus, o hospital de campanha nasceu de uma parceria entre a Prefeitura de Manaus com a iniciativa privada, por meio do grupo Samel e instituto Transire. Implantando em apenas quatro dias nos prédios de um Centro Integrado Municipal de Educação (Cime), a unidade possui mais de seis mil metros quadrados.

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De acordo com o prefeito, todos os pacientes que ainda se encontram no hospital continuarão recebendo o tratamento normalmente. Após a alta médica do último paciente, o hospital de campanha deverá interromper suas atividades. A taxa de ocupação, atualmente, é de 30%, de um total de 180 leitos ativos, entre enfermarias, semi-intensivas e UTI.

“O hospital de campanha cumpriu a sua missão. Fizemos às pressas para socorrer o governo do Estado, sobretudo a população de Manaus, e transformamos uma escola em hospital em tempo recorde, mas está na hora de fechar o hospital e fazer com que retorne ao seu destino de escola”, disse Arthur ao confirmar que o local será usado como centro integrado de educação de alto padrão. “Vai ter um mural contando toda a história do hospital e mostrando como saímos da assistência básica de saúde para fazermos o nosso próprio hospital, que deu muitos números positivos. Os livros de história sobre Medicina terão a lembrança do hospital Gilberto Novaes”, completou.

Foto: Mário Oliveira / Semcom

Na última semana, o hospital passou por uma transição, sendo gerido, a partir de então, integralmente pela prefeitura. Neste final de semana em que o hospital completou dois meses de funcionamento, 18 pacientes receberam alta médica, sendo 13 neste domingo.

Mesmo sendo um hospital de campanha provisório, nos últimos dois meses a unidade contou uma estrutura de alta complexidade, funcionando totalmente informatizado com setores primordiais de uma unidade de grande porte. Esterilização de materiais, controle de infecção hospitalar, engenharia clínica, nutrição clínica e arquivo médico e estatística são algumas das áreas gerenciadas por departamentos próprios implantados no hospital.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Marcelo Magaldi, que esteve no hospital de campanha neste domingo, a prefeitura tem acompanhado de perto todos os indicadores de Covid-19, como casos confirmados, atendimento de suspeitos e observa-se que há uma redução em Manaus dos casos, refletindo inclusive na redução das internações no hospital de campanha.

“A partir desta segunda vamos rever todos os procedimentos dentro do hospital. Agradecemos todos os servidores que atuaram na linha de frente: médicos, enfermeiros, técnicos, nutricionistas, fisioterapeutas, que enfrentaram aqui dentro, de peito aberto e com determinação, esse inimigo poderoso e invisível que afetou de forma tão grave a população de Manaus”, comentou o secretário.

Indígenas recuperados

Foto: Mário Oliveira / Semcom

Um dos marcos do hospital de campanha municipal Gilberto Novaes foi o tratamento de indígenas infectados pelo novo coronavírus. Ao todo, 28 pacientes indígenas foram tratados e deixaram a unidade de saúde curados. O último indígena a receber alta foi Mateus Batista, de 64 anos, da etnia Sateré-Mawé. Ele deixou o hospital na última sexta-feira, 12.

Paciente renal crônico, Mateus Batista ficou internado durante seis dias e manteve, inclusive, as sessões de diálise (técnica que substitui, de forma parcial, algumas das funções do rim). Alegre por vencer a Covid-19, ele agradeceu à equipe multidisciplinar por todo o cuidado durante o período em que precisou ficar hospitalizado. “Foi um tratamento muito bom. Agora estou feliz por poder voltar a ver minha esposa”, comemorou.

Os 28 pacientes indígenas foram acolhidos em uma enfermaria exclusiva, e as primeiras altas médicas a pacientes indígenas foram concedidas no dia 25 de maio.

Foto: Mário Oliveira / Semcom

Representantes de diversas etnias foram atendidos no hospital de campanha, incluindo Nazaria Lopes, da etnia baniwa, que não falava português. Ela foi a indígena mais idosa a vencer o novo coronavírus no Amazonas. Embora conte oficialmente com 92 anos de idade, é possível que ela tenha mais de 100 anos, uma vez que seu registro de nascimento foi feito quando já era adolescente, segundo outros membros da comunidade Parque das Tribos, no bairro Tarumã, zona Oeste – onde Nazaria reside.

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