Prêmios internacionais exaltam indígenas brasileiros

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A notícia chegou durante uma reunião virtual com membros da ONG Robert F. Kennedy, sediada nos Estados Unidos: Alessandra Munduruku, líder indígena, havia sido escolhida para o prêmio de Direitos Humanos, dado pela instituição há 37 anos. Ela é a primeira brasileira laureada.

A cerimônia de premiação, marcada para 22 de outubro terá o ex-secretário de Estado John Kerry entre os palestrantes e será acompanhada por Munduruku direto de sua aldeia, na margem esquerda do rio Tapajós, no Pará.

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“Estou muito feliz e vou comemorar com meu povo”, disse à DW Brasil a laureada sobre o prêmio internacional. “É sinal de que as pessoas estão ouvindo a gente. Muitos, quando a gente fala, não escutam”, comenta a escolha de seu nome.

Destinada a “notáveis campeões de coragem moral que resistem à opressão, mesmo com grande risco pessoal, na busca não violenta dos direitos humanos”, a premiação dada pela Robert F. Kennedy reconhece Alessandra Munduruku como líder que defende os direitos indígenas, com destaque pela demarcação de terras e contra grandes projetos governamentais que afetam os territórios tradicionais da região do Tapajós.

“Foi uma felicidade poder dizer ao cacique que a atuação das mulheres rendeu esse reconhecimento. Porque não sou só eu. É uma fala em coletivo”, adiciona.

A atuação de indígenas brasileiros tem chamado a atenção fora do país. Nesta quinta-feira (15/10), foi a vez de Sonia Guajajara participar da cerimônia virtual que entregou o Prêmio Internacional Letelier-Moffitt de Direitos Humanos. Ele foi dado pelo Instituto de Estudos Políticos de Washington à Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).

A premiação, que homenageia defensores dos direitos humanos e celebra quem trabalha para promover justiça, paz e a dignidade, é dada há 44 anos em memória de Orlando Letelier e Ronni Karpen Moffitt, membros do instituto mortos pela ditadura chilena em 1976.

“Achei que a gente só seria homenageado quando a gente morresse”, comenta Alessandra Munduruku, lembrando lideranças assassinadas por defenderem a Amazônia, como o seringueiro Chico Mendes e a missionária Dorothy Stang.

dw.com

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