A prévia da inflação de julho recuou 0,07%, segundo dados IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta terça-feira (25/07). Trata-se da primeira deflação para o mês desde 2017 (-0,18%).
Com o resultado, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15) agora acumula alta de 3,19% nos últimos 12 meses, resultado abaixo do centro da meta preestabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto (de 1,75% para 4,75%).
O resultado mensal negativo foi influenciado pela retração nos preços da energia elétrica residencial (-3,45%), após a incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas de julho.
Além da energia elétrica residencial (-3,45%), a queda nos preços do botijão de gás (-2,1%) também influenciou a redução de 0,94% do grupo de habitação, um dos que mais impactaram o índice geral.
Entre os grupos analisados pela pesquisa, a segunda maior influência sobre o índice geral de preços partiu dos itens de alimentação e bebidas (-0,4%), cujo resultado é relacionado à deflação de alimentação no domicílio (-0,72%).
Entre os alimentos com preços em queda, destacam-se o feijão-carioca (-10,2%), o óleo de soja (-6,14%), o leite longa vida (-2,5%) e as carnes (-2,42%). Por outro lado, a batata-inglesa (+10,25%) e o alho (+3,74%) ficaram mais caros neste mês.