Quem vai decidir a retomada do futebol pelos jogadores serão os próprios jogadores

Foto: Divulgação
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É possível retomar o futebol sem a adesão de todos os jogadores? As iniciativas e planos para a volta das partidas dos Estaduais passam necessariamente pelo consentimento dos atletas. E se isso não ocorrer, quais garantias um jogador tem para se negar a voltar ao trabalho em meio à pandemia do novo coronavírus? Dudu pode falar não ao Palmeiras? E Daniel Alves? Ele é obrigado a deixar seu isolamento social para calçar as chuteiras nesse momento? O medo do contágio ao vírus é diferente nas pessoas. Uns sentem mais do que outros. Certamente quem está acompanhando o noticiário mais de perto, vai ter mais receios.

O número de mortes no Brasil aumenta a cada dia. Nossa curva de contaminação cresce da mesma forma, apontando para cima e para um cenário ainda mais trágico, a exemplo de nossos irmãos italianos e franceses. Os especialistas dizem que ainda não chegamos ao pico da doença. Os testes são poucos para uma população gigantesca. As UTIs dos nossos hospitais estão quase em suas capacidades máximas. Médicos começam a dizer que a escolha entre salvar esse ou aquele paciente é o que de pior pode acontecer na vida de um profissional da saúde. Nesse cenário atual, catastrófico, quem se sentiria à vontade para retomar sua vida como se nada tivesse acontecendo.

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O futebol daria um alento para os que estão em isolamento social, em suas casas de quarentena mesmo sem ter a doença. Torcer para o seu time seria uma forma de aliviar a angústia de dias insuportáveis.

Mas isso não seria justo com os jogadores, árbitros e todos os envolvidos em uma partida de futebol. Vai fazer quase dois meses que não vemos um único gol ao vivo. Estamos torcendo em reprises de partidas memoráveis que a TV, aberta ou fechada, nos mostra regularmente. Como podemos expor esses profissionais nos estádios sem a certeza de que ele não correm riscos? A doença pode não se manifestar nesse ou naquele e por isso todos eles podem se achar protegidos quando não estão. Só há uma maneira de saber isso se os times voltarem a jogar, testando todos eles antes e obtendo os resultados rapidamente.

Mas seria justo usar os testes em jogadores e deixar a população às sombras? Um grande lote de teste foi entregue para que profissionais da saúde pudessem se avaliar. Mas esses são essenciais para o combate ao coronavírus. Jogador de futebol não é. Imagine se isso acontecer, os testes nos atletas, e a população se revoltar. De quem será a culpa? Da CBF, que responde pelo futebol brasileiro? Ou das federações, que cuidam das competições regionais? Daí a necessidade de ter muito bem definido o que vai acontecer com o futebol e os torneios no próximo mês. Até o último dia de abril, os jogadores estão de férias. A expectativa é que eles retornem ao trabalho dia 1º de maio, em treinos leves e em grupos menores, em usar o vestiário, seguindo uma cartilha dos médicos responsáveis.

Fonte: Estadão

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