A Record teve documentos sigilosos e dos funcionários vazados na Deep Web, após não pagar os criminosos que exigiram US$ 5 milhões em bitcoins (cerca de R$ 25 milhões) para devolver a chave de acesso.
A Deep Web é a zona da internet que não pode ser detectada facilmente pelos tradicionais motores de busca, conhecida por abrigar conteúdos ilegais e imorais.
De acordo com Ricardo Feltrin, do UOL, os hackers divulgaram uma planilha digitalizada com os gastos detalhados do grupo Record, bem como documentos sigilosos das receitas com publicidade e até do departamento jurídico da casa. Além disso, divulgaram passaportes dos funcionários, como o de Anna Hickman.
O alerta do vazamento dos dados foi dado pelo investigador de crimes digitais @akaclandestine.
Ainda segundo Feltrin, o ataque sofrido pela Record teve o mesmo modus operandi do que vitimou a JBS em 2021. A emissora fez o pagamento de US$ 11 mi, mas mesmo assim os seus dados estão à venda na Deep Web.
A Record tinha até 15/10 para efetuar o pagamento e não o fez pois nada garantia que seus dados não fossem à venda mesmo após isso.