O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (11/05) que continua monitorando casos suspeitos de um tipo de hepatite aguda infantil de origem desconhecida.
Até o momento, 28 casos foram registrados, sendo dois no estado do Espírito Santo, quatro em Minas Gerais, três no Paraná, dois em Pernambuco, sete no Rio de Janeiro, dois em Santa Catarina e oito em São Paulo.
“Os casos seguem em investigação. Os centros de informações estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) e a Rede Nacional de Vigilância Hospitalar (Renaveh) monitoram qualquer alteração do perfil epidemiológico, bem como casos suspeitos da doença”, disse o ministério em comunicado.
Em abril, a Organização Mundial de Saúde (OMS) já havia emitido um alerta depois de registrar crianças com hepatite de origem desconhecida na Europa, algumas chegaram a precisar de transplante de fígado. No geral, calcula-se que, no mínimo, 200 crianças em 20 países foram afetadas pela hepatite.
A entidade inclusive negou a possibilidade de relação entre a vacina da Covid-19 e a doença, mas a dificuldade de desenvolvimento dos sistemas imunológicos das crianças devido o confinamento da pandemia.
“As hipóteses relacionadas aos efeitos colaterais das vacinas contra o Covid-19 não têm sustentação pois a maioria das crianças afetadas não haviam recebido a vacinação”, afirmou OMS.