O SeaWorld ultrapassou o marco de 40 mil resgates de animais machucados, doentes e órfãos, ressaltando a incessante recorrência de animais em perigo.
O espaço é uma instalação zoológica certificada e uma das maiores organizações de resgate de animais marinhos no mundo. Uma parte das vendas de ingressos e produtos dos parques é destinada às operações de resgate e reabilitação. A companhia dedica tempo, energia e recursos para ajudar uma grande variedade de espécies de animais necessitados desde o seu primeiro resgate, em 1965: um boto-de-Dall encalhado.
As equipes de resgate estão localizadas em Orlando (FL), San Antonio (TX) e San Diego (CA) e estão de plantão 24 horas por dia, sete dias por semana. Os mais de 40 mil animais resgatados pertencem a espécies que vão desde aves aquáticas, pinípedes, tartarugas, peixes-boi, baleias, golfinhos, lontras, além de outros mamíferos e peixes. O marco serve como um alerta de que animais marinhos continuam enfrentando ameaças na natureza. Aqueles que são resgatados e classificados como não aptos a voltar ao meio ambiente recebem um lar que oferece cuidados permanentes em zoológicos certificados como o SeaWorld.
As descobertas feitas com animais sob cuidado humano ajudam no trabalho de resgate e não podem ser replicadas somente com o estudo de animais na natureza.
A reabilitação e os tratamentos médicos são altamente específicos e desafiadores devido a vários fatores como logística, fisiologia e anatomia. A experiência adquirida ao providenciar cuidado crítico a animais resgatados de tantas espécies e atenção especializada para casos neonatais e geriátricos, como é comum em ambientes de zoológico como o SeaWorld, geram percepções e conhecimentos sobre a saúde em geral e necessidades de bem-estar que não podem ser replicados com o estudo de animais fora do cuidado humano. O conhecimento adquirido ajuda a aprimorar a saúde geral do animal, resgate e o processo de triagem.
Os animais resgatados geralmente sofreram devido a situações como fome, estresse por frio, desidratação, ataques de tubarão, ferimentos causados por barcos, emaranhamentos e muitos são encontrados órfãos ainda dependentes. As causas dessas condições podem ser naturais, como eventos de queda de temperatura e deslocamentos de tempestades, ou antropogênicas, como vazamentos de óleo, ferimentos por instrumentos de pesca, ingestão de itens estranhos como plástico e peças de barco, e falta de fonte de alimentação devido à poluição.
A meta do SeaWorld é sempre devolver os animais selvagens resgatados aos seus ambientes naturais. Entretanto, certas condições de saúde podem tornar a sobrevivência sem ajuda humana improvável e até impossível. Nesses casos, as autoridades de vida selvagem determinam se os animais podem ser devolvidos e, se a resposta for negativa, uma rede de zoológicos e aquários como o SeaWorld providenciam a eles lares com cuidados permanentes.
Portanto, eles contam com um hábitat de tartarugas que incluem animais resgatados que foram classificados como não-aptos a serem devolvidos à natureza. O SeaWorld San Diego também é o lar permanente de cinco lontras que foram resgatadas encalhadas, como parte do programa de Pesquisa e Conservação de Lontras do Aquário de Monterey, e classificadas pelas autoridades como não-aptas a serem devolvidas. Oferecer cuidados para o resto da vida desses animais permite que os visitantes dos parques aprendam sobre eles e as ameaças que enfrentam.