A greve dos professores foi mantida nesta segunda-feira (15), e iniciou por volta das 9h, saindo da Praça Heliodoro Balbi, mais conhecida como Praça da Polícia, e indo até a Praça da Matriz, no Centro de Manaus. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), a diretoria da entidade representativa não foi notificada, até a manhã de hoje, da decisão que determina a suspensão do indicativo de greve.
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) acatou, na noite desse domingo (14), o pedido do governo e determinou que o Sinteam suspendesse o indicativo de greve sob risco de pagamento de multa no valor de R$ 20 mil (por dia), podendo chegar a R$ 400 mil, caso não seja cumprida a decisão.
Ainda de acordo com a decisão, assinada pelo desembargador Elci Simões de Oliveira, o governo do Estado está autorizado a efetuar desconto da remuneração dos servidores que tenham deixado de trabalhar em função da adesão ao movimento grevista.
Sobre a programação de atividades do Sinteam prevista para hoje, após a caminhada, os trabalhadores se reunirão nos comandos de greve situados nas diversas zonas da cidade, onde serão realizadas as chamadas aulas da cidadania. A atividade será permanente e visa esclarecer aos pais e alunos sobre os motivos da mobilização.
O Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom) também vai promover uma Assembleia Geral de greve, que marcará o início das atividades. A deliberação ocorre na sede do Governo do Estado, na Avenida Brasil, na Zona Oeste da cidade.
Além dos professores, a mobilização tem o apoio de profissionais que atuam nas escolas ou estão vinculados ao ensino público do Estado, como auxiliares de serviços gerais, merendeiras, vigias na capital e no interior, e aposentados.
Carta Aberta
O sindicato dos professores informou ainda que levará uma Carta Aberta à Sede do Sinteam nesta segunda-feira,15, para cobrar os benefícios exigidos pela categoria.