Sem ônibus, alunos andam 16 km para chegar à escola no Pará

As crianças enfretam esta rotina desde fevereiro. Foto: Reprodução/ Folha
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Um grupo de 21 crianças inicia todos os dias um trajeto de 16 km a pé para poder estudar, por falta de transporte escolar. Sob o sol forte e temperatura que passa dos 30°C, logo começam a suar e a sujar a roupa de terra, que antes estava limpa. As informações são da Folha.

Desde fevereiro, os alunos da comunidade de Cabeceira do Ouro, em Santarém, oeste do Pará, enfrentam esta rotina. A estrada de terra começa a passar por reparos na próxima semana e a previsão é que somente no mês que vem, ainda sem uma data definitiva, será possível a passagem de veículos.

A Prefeitura de Santarém, da gestão Nélio Aguiar (União Brasil), não informou a data exata que as crianças, de férias, voltarão a ter transporte escolar –as aulas serão retomadas no início de agosto.

Procurado, o Ministério Público Estadual informou que só pode tomar alguma medida judicial contra a prefeitura pela falta de ônibus se a comunidade formalmente apresentar denúncia.

A chuva, segundo a prefeitura, impediu a passagem de veículos no trecho. O período chuvoso, no inverno amazônico, se estende de janeiro a julho, e as estradas de terra ficam intransitáveis.

No colégio de Cabeceira do Ouro só existe o ensino fundamental 1, do 1° ao 5° ano. A partir do 6° ano, a única alternativa é a escola Governador Alacid Nunes, da comunidade vizinha, de Aracurí.

“Outras comunidades têm alunos, mas não tem ônibus porque as autoridades administrativas não se esforçam para fazer um ramal bom, que possa dar esse acesso”, diz Marlene Sarmento, coordenadora da Associação Comunitária de Cabeceira do Ouro.

Todo primeiro semestre, diz ela, o sofrimento dos estudantes de Cabeceira do Ouro se repete. “Os alunos saem todos os dias no período escolar enfrentando sol e chuva, porque o ônibus não faz a rota devido o ramal que não oferece condições. Carregam um bom peso na mochila onde levam seus materiais escolares. O cansaço deles é grande.”

A associação já enviou documentos para a prefeitura reivindicando melhorias, mas não houve resposta, segundo Sarmento.

Em nota, a Secretaria Municipal de Agricultura e Pesca diz que vai intensificar ações de limpeza, terraplenagem, aterro e empiçarramento (cobertura com pedra, areia e terra) nas vicinais.

 

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