Série ‘República dos Juízes’ estreia dia 24 de agosto na TV e no streaming

Após longa-metragem “Sem Pena” (2014), diretor Eugenio Puppo lança novo olhar sobre Poder Judiciário. Foto: Divulgação
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A série documental “República dos Juízes” terá sua estreia no dia 24 de agosto, às 21 horas, com transmissão nacional no canal Cinebrasil TV e acesso por streaming na Claro tv+ (antigo NOW). A cada semana um novo episódio será veiculado, sempre às quartas-feiras. Idealizada por Jean-Claude Bernardet, dirigida pelo cineasta Eugenio Puppo e com co-direção de Cédric Fanti e Hugo Leonardo, a série apresenta um panorama de alguns eventos centrais do universo da política brasileira, como a promulgação da Constituição de 1988, o julgamento do Mensalão e a Operação Lava-Jato, para abordar o fenômeno da crescente participação do poder Judiciário na configuração atual do poder no país.

Após o sucesso do documentário “Sem Pena” (2014), vencedor dos prêmios de Melhor Longa-Metragem do Júri Popular no 47º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e Melhor Documentário do Ano pela Crítica no 41º SESC Melhores Filmes, a equipe da Heco Produções retorna ao universo dos tribunais, processos e togas para analisá-lo sob um novo aspecto: sua relação com os outros poderes e a opinião pública. “República dos Juízes” é uma série dividida em cinco episódios — “Poder”, “Controle”, “Vaidade”, “Abuso” e “Corrosão”. Cada um deles é focado em um aspecto do Poder Judiciário, buscando entender o crescente empoderamento de juízes e promotores nas diversas instâncias do sistema de justiça.

“República dos Juízes” chama a atenção para os possíveis excessos das práticas de alguns personagens desse sistema e propõe reflexões acerca da relação entre o ganho de poder das instituições jurídicas e a gradual corrosão da democracia brasileira. Joaquim Barbosa, Rodrigo Janot, Deltan Dallagnol e Sérgio Moro aparecem como figuras determinantes neste processo, mas a série pretende ir além, identificando problemas estruturais deste universo que contribuem para aprofundar as disfunções da Justiça.

A narrativa é conduzida por depoimentos com um seleto grupo de alguns dos mais importantes cientistas políticos e especialistas em Direito do país, como Conrado Hübner Mendes, Rogério Arantes, Christian Lynch, Marjorie Marona e Glenda Mezarobba. Muitos outros participaram da série na etapa de pesquisa e auxiliaram na construção dessa narrativa. Além disso, o projeto conta com uma trilha sonora original composta e executada por Mari Herzer, integrante da banda Teto Preto. Quase totalmente constituída por composições eletrônicas que remetem a gêneros variados, desde o ambient até o techno, a trilha é um elemento protagonista em toda a série e ajuda a transmitir uma atmosfera de inquietude e desolação diante de uma realidade tão desafiadora.

Ficha técnica

Heco Produções e CineBRASiL TV apresentam “República dos Juízes”

com Christian Lynch, Fábio Kerche, Felipe Recondo, Rogério Arantes, Leonardo Avritzer, Conrado Hübner Mendes, Glenda Mezarobba, Marjorie Marona e Nilo Batista

Idealização: Jean-Claude Bernardet

Direção: Eugenio Puppo

Co-direção: Cédric Fanti e Hugo Leonardo

Montagem: Eugenio Puppo e Cédric Fanti

Produção executiva: Eugenio Puppo e Matheus Sundfeld

Pesquisa: Cédric Fanti, Eugenio Puppo, Hugo Leonardo, Lucas de Barros, Matheus Sundfeld e Pedro Junqueira

Direção de produção: Matheus Sundfeld

Assistentes de produção: João Leal, Lucas de Barros e Pedro Junqueira

Direção de fotografia e câmera: Fábio Bardella

Trilha sonora: Mari Herzer

Participação na trilha sonora: Katy Kakubo

Sinopse da série

“República dos Juízes” apresenta um panorama de alguns eventos centrais do universo da política brasileira dos últimos anos, como a promulgação da Constituição de 1988, o julgamento do Mensalão e a Operação Lava-Jato, para abordar o fenômeno da crescente participação do poder Judiciário na configuração atual do poder no país.

Sinopses dos episódios

Episódio 1 — Poder Data de estreia: 24.08

Em 1988 foi aprovada uma nova Constituição, que contou com grande participação popular e marcou o fim da ditadura militar. Durante essa transição, foi se fixando a ideia de que o Poder Judiciário precisava se fortalecer, tanto para atender às demandas sociais, quanto para frear outras incursões autoritárias. Mas este fortalecimento pode ter gerado consequências imprevisíveis.

Episódio 2 — Controle        Data de estreia: 31.08

O Ministério Público é um órgão que também saiu fortalecido após a transição da ditadura para a democracia. Promotores e procuradores conquistaram grande autonomia e independência ao longo dos anos. Mas, se por um lado essa liberdade os afasta de pressões externas, por outro, a ausência de mecanismos de controle mais eficazes dessa instituição coloca em risco sua legitimidade.

Episódio 3 — Vaidade         Data de estreia: 07.09

Com a transmissão ao vivo do julgamento do Mensalão pela TV Justiça, criou-se uma dinâmica inédita entre corte e opinião pública. A consequência disso foi a fabricação de figuras messiânicas que representariam uma esperança para o país. Essa esperança seria renovada pela Operação Lava-Jato, mobilizando multidões a seu favor. Mas tudo isso pode não ter passado de uma ilusão.

Episódio 4 — Abuso Data de estreia: 14.09

A relação entre a Política e o Direito se sustenta sobre uma ambiguidade. O Direito pode fortalecer a democracia e fragilizá-la. A ditadura militar, por exemplo, se utilizou de instituições jurídicas para validar suas práticas violentas. Na medida em que não houve uma verdadeira superação dos abusos cometidos pela ditadura, permanece também nosso “entulho autoritário” jurídico.

Episódio 5 — Corrosão        Data de estreia: 21.09

Diante do gradual enfraquecimento da democracia brasileira, as reviravoltas provocadas pelo sistema de Justiça nos últimos anos já parecem distantes. Para além da politização da Justiça, que aparenta ter conquistado seu lugar, ainda há distorções e problemas muito profundos nesse sistema que ecoam as injustiças de nossa História.

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