STF altera modo de distribuição do salário-educação nos estados

O salário-educação é uma contribuição social destinada ao financiamento de programas, projetos e ações voltados para a educação básica pública, conforme previsto na Constituição Federal. Foto: Reprodução
Compartilhe

Na última quarta-feira (15/06), o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que os repasses do chamado salário-educação devem obedecer como único critério o número de alunos matriculados nos estados.

O salário-educação é uma contribuição social destinada ao financiamento de programas, projetos e ações voltados para a educação básica pública, conforme previsto na Constituição Federal.

Por 7 votos a 4, os ministros derrubaram um segundo critério a origem da fonte de arrecadação. Com isso, estados com maior arrecadação, como São Paulo, eram privilegiados.

A ação foi proposta pelos governadores dos estados do Nordeste, que afirmavam que esse segundo critério seria inconstitucional.

Prevaleceu o entendimento do ministro Edson Fachin, relator do caso, que votou a favor da ação. Os ministros Marco Aurélio Mello (que já está aposentado, mas já havia votado), Rosa Weber, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Nunes Marques acompanharam o relator.

No início do julgamento, em 2018, Fachin defendeu que a distribuição vigente trata-se de uma “perversão”.

“Estados cujos recursos são maiores conseguem fornecer ensino com qualidade substancialmente maior que estados mais pobres. É uma perversão essa compreensão constitucional“, afirmou.

Foram vencidos os ministros Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Luiz Fux e Dias Toffoli.

A decisão do STF representa uma queda nos recursos repassados a estados mais ricos, como São Paulo, que tinham uma arrecadação maior.

Os efeitos da decisão do Supremo, porém, só serão válidos a partir de 1º de janeiro de 2024. Os ministros entenderam que os estados já contam com orçamentos vigentes e seguiram o mesmo entendimento adotado em outro julgamento (que tratou do caráter essencial dos serviços de energia elétrica e telecomunicações), quando os ministros adiaram os efeitos para 2024 a pedido dos governadores.

*Com informações da CNN

Voce pode gostar também!

Conheça meus serviços

É um serviço especializado realizado por mim Jornalista Marcela Rosa , especialista em telejornalismo e produção de vídeos e textos para vídeos e TV, Na minha mentoria on line eu vou te orientar de forma individualizada nos seus trabalhos de vídeo ou ainda de textos para TV ou internet.

Saiba mais

Nas Redes Sociais, como jornalista,eu atuo de uma forma diferenciada. Na verdade, uso a minha imagem e o meu texto (fala) como “referência” digital para produtos e serviços que coadunam com meu perfil de mulher adulta, mãe e profissional da comunicação.

Saiba mais

O Cerimonial de uma jornalista busca sempre aliar competência e credibilidade com a imagem e a voz que vão representar empresas e organizações.

Saiba mais

O meu maior Knowhow é sem dúvida a produção, redação e apresentação de vídeos jornalísticos. E todo este conhecimento é reproduzido nas propostas institucionais.

Saiba mais