O Ministério da Defesa de Taiwan informou que 42 aeronaves chinesas, incluindo caças J-10 e J-11, realizaram incursões no espaço aéreo da ilha. Destas, 26 atravessaram a linha mediana que separa Taiwan da China continental. O governo taiwanês respondeu com o envio de aviões e navios, além de ativar sistemas de mísseis terrestres.
Horas antes das incursões, o exército chinês anunciou exercícios militares marítimos e aéreos em torno de Taiwan, alegando que isso era um “sério aviso” contra “grupos separatistas” na ilha e forças externas que os apoiam.
O Ministério da Defesa taiwanês condenou o comportamento “irracional e provocativo” da China, afirmando que tomaria medidas adequadas para defender a liberdade, democracia e soberania de Taiwan.
Essas tensões ocorrem em meio a outras ações que evidenciam as disputas de soberania entre a China e Taiwan. O vice-Presidente taiwanês, William Lai Ching-te, visitou os Estados Unidos, desencadeando reações da China. A China considera Taiwan uma província e não descarta o uso da força para reunificação.
Taiwan tem um papel delicado nas relações internacionais devido à falta de reconhecimento diplomático por parte da maioria dos países. No entanto, mantém ligações informais com algumas nações. O vice-Presidente William Lai é o candidato do Partido Democrático Progressista para as eleições de 2024, aumentando a atenção sobre a situação e as tensões entre Taiwan e China.