Tarifa de Trump sobre aço brasileiro é tentativa de agradar sua base

Chapas de aço estão entre os principais produtos exportados pelo Brasil. Foto: Leon Kuegeler / Reuters
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A decisão do presidente norte-americano Donald Trump de retomar tarifas de importação sobre o aço do Brasil e da Argentina como retaliação a uma suposta desvalorização excessiva do real e do peso frente ao dólar pegou muita gente de surpresa, mas demonstrou como fatores geopolíticos influenciam o comércio internacional de insumos.
A justificativa de Trump, de que as moedas sul-americanas com preços mais baixos estariam prejudicando produtores rurais de seu país, é a principal demonstração. Isso mostra uma tentativa de agradar uma importante base eleitoral antes da eleição presidencial de 2020, mesmo prejudicando alianças comerciais exteriores.

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Disputas internacionais
Para o economista Nelson Marconi, professor da FGV-SP, a medida também pode ter sido feita pensando nas siderúrgicas norte-americanas, que disputam o mercado internacional com brasileiros e argentinos.
“Como todo mundo precisa de aço em suas indústrias, quem não produz tem que importar. É uma briga grande no comércio exterior para conseguir espaço. Os produtores acabam pressionando o governo, pedindo medidas protecionistas e essa foi uma das medidas que o governo americano encontrou”, afirma ele.
O argumento da desvalorização, para o economista, não se sustenta. “Não foi uma depreciação planejada, nem tão grande a ponto de prejudicar a indústria deles. O Brasil também não taxou o aço americano. É muito mais uma desculpa e tem a questão geopolítica aí”, diz.
Insumos como o aço e o petróleo estão entre as commodities mais importantes do mercado internacional, pois formam a base da produção industrial, explica Marconi. “Os países brigam pela compra e venda deles e, por isso, os estoques e preços têm uma importância estratégica”, conclui.
Queda nas exportações
Os efeitos da ameaça de taxação já podem ser sentidos. Em um evento que anunciou uma projeção de queda nas exportações do aço brasileiro, o presidente do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes disse que os contratos já firmados com clientes norte-americanos estão sendo cumpridos, mas novas negociações estão suspensas devido ao clima de “insegurança”.
“Todos nós que estamos acompanhando de perto fomos surpreendidos, porque o posicionamento do presidente Trump é desprovido de qualquer sentido técnico. . Não tem pé nem cabeça falar que o agricultor americano é prejudicado. Agricultura não tem nada a ver com aço”, declarou.
 
Fonte:R7

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