Tatá Werneck e Cauã Reymond não serão mais obrigados a depor na CPI das pirâmides financeiras. Os artistas, juntamente com Marcelo Tas, foram convocados no início do mês para esclarecer a relação com uma empresa de criptomoedas.
A decisão foi tomada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, André Mendonça, que considerou a presença dos dois como facultativa, não obrigatória. Caso escolham comparecer, eles têm o direito de permanecer em silêncio.
Tatá e Cauã participaram de campanhas de divulgação para a Atlas Quantum, uma pirâmide de criptomoedas que prometia lucros rápidos através de um falso robô. A empresa acabou lesando mais de 200 mil pessoas no Brasil e em outros países.
O advogado de Tatá Werneck afirmou que ela atuou apenas como garota-propaganda da Atlas há cinco anos, quando a empresa não estava envolvida em escândalos. Ele ressaltou que, se soubesse dos problemas futuros da empresa, ela não teria se associado a ela.