um Homem que participou no estupro coletivo de uma menina indígena no Mato Grosso do Sul , foi encontrado morto dentro do presídio estadual de Dourados na quinta-feira (12/08) . Ele era tio da criança e junto com outros quatro envolvidos tinham confessado seus atos. Elinho Arévalo foi preso no dia anterior, junto com Leandro Pinoza, de 20 anos. Os demais são adolescentes e levados a Unidade Educação de Internação de Dourados.
À polícia, Elinho admitiu ainda que abusava sexualmente da criança desde que ela tinha 6 anos . Por ter sido mantido afastado de outros presos, a suspeita é que ele tenha cometido suicídio. O caso será investigado.
A vítima, uma menina indígena kaiowá de 11 anos, foi identificada como Raissa da Silva Cabreira. Após o estupro, ela foi jogada viva de uma pedreira perto da aldeia Bororó, comunidade onde morava em Dourados, no domingo . O corpo foi encontrado na segunda-feira.
“Todos eles não demonstraram arrependimento. São extremamente frios. O tio chegou a ser debochado. Ele veio à delegacia, prestou depoimento e chegou a dizer que estava preocupado com a sobrinha. E mentiu. Só quando nós o apertamos foi que confessou”, disse o delegado, adiantando que o tio abusava de Raissa desde que ela tinha 5 anos.
Raissa foi arrastada por dois adolescentes, que a embriagaram. No caminho para a pedreira, onde estavam Leandro e outro adolescente, a menina gritou por socorro. O filho de Elinho viu e chamou o pai para ajudar. Quando ele chegou ao local, porém, se uniu aos demais.
Segundo as investigações , os abusos aconteciam desde que a menina foi morar na casa da avó. Os pais da criança não foram identificados e nem possuem paradeiro. Além disso, segundo a polícia, os integrantes da aldeia tem problemas interpessoais.
A vitima foi jogada viva de uma pedreira perto da aldeia Bororó, comunidade onde morava em Dourados, no último domingo (08/08).