A proposta de reajuste salarial de 14% do Governo do Amazonas foi rejeitada pelos trabalhadores da educação e continuam com a greve.
O Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado (Sinteam) informou que, durante uma reunião na segunda-feira (29/05), o governo propôs que o aumento salarial de 14% fosse feito em partes, sendo 8% pagos de forma imediata e 6% em julho.
Uma das principais reinvidicações da greve é o reajuste salarial de 25%, mas o estado ofereceu uma proposta 16% menor do que o exigido.
Na reunião com o governo, o Sinteam pediu a remoção das faltas e descontos aplicados na remuneração dos participantes da greve, além de progressões por tempo de serviço e títulos.
Entretanto, a Justiça do Amazonas bloqueou as contas do Sinteam no valor de R$ 210 mil, além de autorizar o desconto das faltas dos trabalhadores em greve.
O sindicato vai recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça e pediu doação de cesta básica para os trabalhadores que tiveram os maiores descontos.