Vacina contra o HIV será testada em humanos pela primeira vez no Brasil

Todas as vacinas recomendadas para o público de 0 a 14 anos são ofertadas na multivacinação. Foto: Reprodução
Compartilhe

Uma vacina contra o HIV será testada pela primeira vez no Brasil e em mais sete países da América e Europa em 2019. A equipe responsável por estes estudos, que integra o Projeto Mosaico, anunciou nesta terça-feira (23) que testará a vacina nos EUA, Argentina, Brasil, Itália, México, Peru, Polônia e Espanha.

“Os testes devem começar no final deste ano e vai envolver 3.800 voluntários de oito países da América do Norte, América do Sul e Europa”, disse em coletiva de imprensa a cientista holandesa Hanneke Schuitemaker.

A especialista apresentou os próximos passos do projeto na 10ª Conferência da Sociedade Internacional da Aids sobre a Ciência do HIV (IAS 2019), que terminou nesta quarta (24) na Cidade do México.

“Quando tivermos os resultados sobre esta fase do projeto, vamos juntá-los ao anterior Imbokodo, realizado no continente africano. Esperamos poder consolidar todos os dados dentro de dois anos. Os resultados iniciais do Imbokodo devem ser liberados no final de 2021 e os do Mosaico, que esperamos começar ainda este ano, serão divulgados em 2023.”

Testes em escala mundial

A pesquisa trabalha com um conceito de vacinas desenvolvidas a partir de um “mosaico” de antígenos. A imunização comprime uma seleção de subtipos do HIV para induzir respostas imunológicas contra a maior parte das variações do vírus presentes no mundo.

Participantes desta fase de testes receberão, além das quatro doses da imunização, um pacote de prevenção contra o HIV que inclui o acesso a medicamentos de Profilaxia pré-exposição (PrEP).

Público alvo dos estudos

Os testes se concentram em populações de risco. Nos experimentos em território africano, foram as mulheres que receberam a vacina. De acordo com a Agência das Nações Unidas de Luta contra a Aids (Unaids), naqueles países, elas representam quase 60% dos casos de incidência da doença.

Na Europa e nas Américas o perfil é outro. Entre o grupo de risco estão, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, homens que fazem sexo com homens e mulheres trans, que representam dois terços dos novos diagnósticos. Receberão a vacina de teste indivíduos com idades entre 18 e 60 anos.

A pesquisadora norte-americana Susan Buchbinder, responsável pela Rede de Testes de Vacinas contra o HIV (HVTN), comentou em nota que este é um passo importante para o desenvolvimento de uma vacina segura e eficaz.

“Homens que fazem sexo com homens e mulheres transexuais podem se beneficiar enormemente de uma vacina preventiva contra o HIV”, disse.

Voce pode gostar também!

Conheça meus serviços

É um serviço especializado realizado por mim Jornalista Marcela Rosa , especialista em telejornalismo e produção de vídeos e textos para vídeos e TV, Na minha mentoria on line eu vou te orientar de forma individualizada nos seus trabalhos de vídeo ou ainda de textos para TV ou internet.

Saiba mais

Nas Redes Sociais, como jornalista,eu atuo de uma forma diferenciada. Na verdade, uso a minha imagem e o meu texto (fala) como “referência” digital para produtos e serviços que coadunam com meu perfil de mulher adulta, mãe e profissional da comunicação.

Saiba mais

O Cerimonial de uma jornalista busca sempre aliar competência e credibilidade com a imagem e a voz que vão representar empresas e organizações.

Saiba mais

O meu maior Knowhow é sem dúvida a produção, redação e apresentação de vídeos jornalísticos. E todo este conhecimento é reproduzido nas propostas institucionais.

Saiba mais