Vacinação contra gripe para crianças deve ser adiada , recomenda MS

Ministério quer evitar contato de crianças com idosos nos postos de vacinação
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A vacinação de crianças nesta primeira etapa da campanha de imunização contra a gripe deve ser adiada. A determinação é do próproo  Ministério da Saúde.A medida é uma forma de prevenção à contaminação pelo novo coronavírus (covid-19) dos idosos, principal grupo de risco e faixa etária com maiores índices de mortalidade. A campanha teve início nesse fim de semana em alguns estados e na segunda e terça aqui no Amazonas para idosos acima de 60 anos e profissionais de saúde.
Como na primeira fase previa-se imunizar idosos e crianças, em diversas cidades, filas se formaram e secretarias de saúde vêm buscando formas de realizar a vacinação assegurando o distanciamento.  No entanto, em alguns lugares houve aglomerações no acesso aos postos de vacina.
As crianças, ao contrário dos idosos, são a faixa com menor índice de letalidade pelo Covid19, mas podem contribuir para difundir o vírus. “A medida preventiva tem o objetivo de reduzir o contato dos idosos com crianças, já que estas são importantes transmissores e disseminadores das doenças respiratórias”, explicou o ministério, em nota.
Assim, os pais devem aguardar para levar os filhos aos postos de saúde e outros locais de vacinação a partir do dia 16 de abril. A medida também vale para os adultos, mas com exceções para locais com alta incidência de outras doenças.
“Para estados com circulação ativa do vírus de sarampo e febre amarela, é recomendada a continuidade da vacinação para as duas doenças, e que estas estratégias ocorram de forma planejada afim de evitar concentração de pessoas”, orienta Ministério da Saúde.

Casos de Influenza 

O Ministério da Saúde mantém a vigilância da influenza no Brasil por meio da vigilância sentinela de Síndrome Gripal (SG) e de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pacientes hospitalizados. São 163 unidades distribuídas em todas as regiões geográficas do País e tem como objetivo principal identificar os vírus respiratórios circulantes, permitir o monitoramento da demanda de atendimento dos casos hospitalizados e óbitos.
Em 2020, até a Semana Epidemiológica 11 (14 de março), foram registrados 165 casos e 13 óbitos por Influenza A (H1N1), 139 casos e 14 óbitos por Influenza B e 16 casos e 2 óbitos por Influenza A (H3N2). O estado de São Paulo concentra o maior número de casos de H1N1, com 42 casos e 2 óbitos. Em seguida, estão a Bahia (40 casos e 3 óbitos) e o Paraná (20 casos e 5 óbitos). No ano passado, o país registrou 5.800 casos e 1.122 óbitos pelos três tipos de influenza.
*Agência Brasil

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