Velocista comemora ouro “em casa” no Meeting Paralímpico de Campo Grande

Meeting Paralímpico de Atletismo e Natação em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Foto: Ale Cabral/CPB
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O velocista paulistano Dalton Andrade, 20, da classe T11 (para cegos), correu os 100 m em 12s59, que seria o 24° tempo do mundo da prova em 2022, e conquistou a medalha de ouro, na manhã deste sábado, 9, na pista do Parque Olímpico Ayrton Senna, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Ele foi um dos 94 inscritos na etapa de abertura do Meeting Paralímpico. Esta é a segunda temporada da competição, promovida e organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, e levará esporte paralímpico para 19 unidades da federação desde julho até dezembro.

No ano passado, o Meeting foi realizado em 16 cidades de 11 unidades federativas do país. Quatro das cinco regiões brasileiras receberam o evento – com exceção do Norte. Foram mais de 9 mil km percorridos e 2.372 atletas inscritos. Campo Grande foi o ponto de partida do Meeting em 2022, o que deu oportunidade para que Dalton Andrade pudesse competir na cidade em que vive há seis anos, onde se tornou atleta e que chama de “casa”.

Apesar de ter feito uma marca que entraria no top-25 mundial deste ano, esse não foi o melhor tempo do velocista em 2022. No Campeonato Brasileiro de atletismo, realizado em maio, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, Dalton cumpriu o percurso em 12s41, marca que lhe rendeu o bronze na competição. O atleta admitiu que sentiu um certo nervosismo durante os 100 m do Meeting de Campo Grande, porém celebrou o fato de competir “em casa”.

“Conheço bem a pista. Treino com certa frequência aqui. Fiquei feliz com o resultado, mas confesso que deu um frio na barriga porque minha família e meus amigos estavam aqui”, disse o jovem, que começou no Movimento Paralímpico em 2017, quando disputou as Escolares do Mato Grosso do Sul. Um ano antes, ele havia perdido a visão devido a uma infecção.

“Eu amo Campo Grande. Ela me deu várias oportunidades. Foi aqui que me tornei atleta e não quero mais sair da cidade. Espero que este Meeting fomente ainda mais o esporte paralímpico na nossa região”, completou o velocista, que defende o clube Sprint Atletismo.

Tanto no Brasileiro como no Meeting, Dalton correu com o guia Vinicius Sousa, 16, que nasceu em Goiás, porém reside em Campo Grande desde os quatro anos de idade. Diferentemente de Dalton, Vinicius afirmou que se sentiu tranquilo neste sábado. “Estou no atletismo há cinco anos. Disputo provas no convencional, mas gosto muito de ser guia. É uma função que me abre várias oportunidades. Espero seguir carreira nas duas frentes”, disse o jovem.

O Meeting Paralímpico de Campo Grande também proporcionou disputas de alto rendimento a nadadores sul-mato-grossenses, como foi o caso de Maria Clara Duarte, 14, da classe S7 (atletas com limitações físico-motoras). Natural de Três Lagoas, cidade localizada a 330 km da capital do Estado, Maria esteve na piscina da Fundação Lowtons de Educação e Cultura (Funlec) acompanhada por sua mãe, Geovânia de Souza.

Elas viajaram de ônibus, por cerca de cinco horas, para Maria estrear em uma competição de alto rendimento. “Foi muito bom, mas é difícil nadar contra adultos”, disse a jovem, que tem paralisia cerebral e disputou a última edição das Paralimpíadas Escolares, em São Paulo, no ano passado. “Quando coloquei minha filha para nadar, eu pensava no bem-estar dela. Mas, hoje, entendo que ela pode se tornar uma atleta profissional. Por isso, ficamos felizes com o Meeting em nosso estado. Valeu muito a pena estar aqui”, opinou a mãe.

 

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