Com mais de 6.500 casos confirmados e 59 mortes, país sul-americano registra pressão de vizinhos como Brasil e Colômbia, onde propagação da covid-19 é exponencial. A Venezuela voltará à “quarentena radical” a partir desta segunda-feira (06/07), após uma semana de flexibilização em algumas regiões, informou o ministro da Comunicação Jorge Rodríguez.
Ao apresentar na sexta-feira o balanço diário da pandemia de covid-19 no país – que incluiu duas mortes e 264 novas infecções nas últimas 24 horas, totalizando 6.537 casos confirmados e 59 mortes -, Rodríguez ressaltou ser necessário “manter o cerco epidemiológico” para evitar a propagação da doença, que se multiplicou em junho.
Este retorno à quarentena faz parte do esquema “sete por sete”, segundo o qual é aplicada uma semana de confinamento e outra de flexibilização. Em metade do território, contudo, o governo manteve a proibição de sair e circular, sem a semana de alívio, a fim de “cortar” focos de transmissão em várias regiões.
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Os casos de covid-19 cresceram mais rapidamente nas últimas semanas devido à “pressão que a Venezuela está recebendo pelo crescimento exponencial” da doença em países vizinhos, afirmou Rodríguez. Brasil e Colômbia ultrapassam, respectivamente, 1,5 milhão e 109 mil casos.
Entre as infecções detectadas nas últimas 24 horas, 60 são “importadas”, como o governo registra os venezuelanos que voltam para casa infectados e são mantidos durante semanas nas fronteiras terrestres.
Desse total “internacional”, 48 casos são procedentes da Colômbia, quatro do Brasil, dois do Peru, um do Equador e os outros cinco são cidadãos que dentro da Venezuela tiveram “contato com viajantes internacionais” que foram infectados.