Veterinário é salvo depois de realizar transplante de medula com as próprias células

Arquivo pessoal
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O veterinário Marcelo Tavares Teixeira, de 38 anos, descobriu um câncer na medula após procurar um médico porque se sentia cansado e sonolento. Com sintomas que costumam ser associados à anemia, não imaginava que encararia um problema tão sério.

Após uma bateria de exames, veio o diagnóstico de mieloma múltiplo, tumor no qual as células de defesa são produzidas de maneira anormal, se multiplicando rapidamente e atrapalhando a produção das células vermelhas. Câncer deste tipos são incomuns na idade dele, costumam atingir pessoas com mais de 60 anos.

Em um período de apenas 15 dias, o morador de Goiânia descobriu que precisaria de um transplante para sobreviver. Ele conta que foram momentos de muito medo. Casado e pai de uma criança temeu por sua vida e pela família. “Chorei, perdi peso, fiquei pensando se daria certo ou não. Um mês depois, estava bem. O tratamento deu respostas e eu já me sentia melhor”, afirma.

O veterinário foi submetido a um transplante autólogo, no qual células-tronco dele próprio foram usadas para criar uma medula sadia. Realizado no Hospital Israelita Albert Einstein pelo médico hematologista Gustavo Fernandes, o procedimento foi o primeiro do tipo na rede privada da cidade.

Criada nos Estados Unidos nos anos 70, a técnica revolucionou o tratamento de alguns tipos de câncer no sangue. Se antes o paciente tinha de esperar por um doador compatível, a partir de então suas próprias células poderiam ser usadas para reestabelecer a saúde da medula.O tratamento consiste, basicamente, em coletar células sadias do sangue, processá-las e congelá-las a – 80 graus Celsius. Em seguida, o paciente passa por quimioterapia ou radioterapia para que as células doentes sejam tratadas. Em um segundo momento, as células sadias são descongeladas e reintroduzidas no sangue do paciente para repovoarem a medula óssea.

Segundo o hematologista Gustavo Fernandes, o procedimento pode ser recomendado em leucemias agudas e para alguns tipos de linfomas.

O especialista explica que a realização do transplante consegue garantir a qualidade de vida do paciente. “Existe a opção de tratar apenas com medicamentos, mas, se há indicação de transplante, é melhor realizá-lo para garantir que o câncer não volte”, afirma o especialista.

Pega da medula
A infusão das células sadias de Marcelo foi feita no dia 9 de outubro deste ano, e a medula enxertou 11 dias depois. Esse momento é, popularmente, conhecido com “pega da medula”, e ocorre quando o órgão já está funcionando, produzindo células sanguíneas em quantidade suficiente para o corpo.

Marcelo teve alta pouco tempo depois e agora está em casa com a família. “Minha filha foi a motivação para não desistir. É um grande alívio estar com ela”, comemora.

 

Metrópoles*

 

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