Caio Claudino de Souza, preso nesta nesta terça-feira (31/05), em sua residência no bairro do coroado confessou o assassinato da servidora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Silvanilde Ferreira Veiga, de 58 anos, na Ponta Negra.
Ele foi preso por policiais da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) e em declaração feita a imprensa, o vigilante disse que o crime “foi um acidente” e que ele estava “sob efeito de pó”.
“Foi um acidente. Eu nunca matei ninguém, nunca roubei ninguém. Naquele dia eu estava muito sob efeito de pó. O celular eu joguei. Naquele dia a minha esposa me mandou um áudio que o meu filho tava muito mal”, declarou.
De acordo com informações dos delegados, Caio não trabalhava no condomínio da vítima. Estava lá para reforçar o quadro de funcionários da empresa terceirizada, já que aconteciam várias festas no local no dia do crime.
Em entrevista coletiva, o delegado da DEHS informou que, o crime foi praticado com requinte de crueldade, com mais de 15 perfurações no corpo da vítima. Não havia sinais de arrombamento no apartamento e quando as câmeras de segurança foram analisadas, foi identificado o agente de portaria, com claras características de nervosismo, circulando pelo prédio.
O vigilante passou por vários andares e parou no décimo quarto andar, do apartamento da servidora, por cerca de 13 minutos. A vítima havia supostamente saído do apartamento para jogar o lixo, quando foi abordada pelo criminoso. Foi então quando ele entrou no apartamento e exigiu por dinheiro ou pix, mas não foi atendido.
Câmeras do circuito de segurança registraram o momento que Caio Claudino saiu do condomínio, às 18h05 do dia 21 de maio. Além disso, as imagens mostram claramente marcas de sangue na camisa do homem.
A polícia faz ainda um apelo à população, para que se encontrar ou estiver com o celular da servidora, dirija-se a delegacia mais próxima.