Volta às aulas presenciais exige motivação dos estudantes

Foto: Wikimedia Commons/Divulgação
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Depois de quase um ano de portas fechadas por conta da pandemia do novo coronavírus, o mês de fevereiro marca a reabertura de escolas na maioria dos estados. No entanto, o retorno das aulas tem sido cercado de protocolos de segurança e higiene. Algumas escolas começaram apenas com o ensino remoto e, gradativamente, irão retornar as atividades na escola. Outras começaram de forma híbrida de aulas: parte virtual, parte presencial.

Neste momento, além dos cuidados com o distanciamento social, higiene constante das mãos e uso de máscara para minimizar o risco de transmissão do novo coronavírus, é preciso também cuidado especial com a parte emocional de cada estudante, já que muitos voltam desmotivados e com perdas de aprendizado.

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Segundo dados do Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (Unicef), cerca de 44 milhões de crianças e adolescentes passaram da sala de aula para o ambiente online devido à pandemia em 2020 no Brasil. Destes, 5,5 milhões não conseguiram continuar o aprendizado em casa, abandonando os estudos.

Os pais têm papel fundamental neste atípico retorno às aulas. Se antes a adaptação escolar já exigia atenção especial, agora há diversos pontos a mais a se considerar. Quando o estudante não quer voltar às aulas presenciais, os pais e a escola devem formar uma rede de apoio sempre se comunicando para observar o comportamento da criança em casa e no retorno à escola.

“A criança quando bem amparada sente-se segura e consequentemente gosta mais do ambiente escolar. Os pais devem conversar com as crianças, escutar quais são seus receios e conversar mostrando os pontos positivos de voltar à escola”, sugere a pedagoga, que é coordenadora do Kumon, método que visa desenvolver o autodidatismo nos alunos .

Já nas famílias que optaram por não levar os estudantes para a escola, o esclarecimento é fundamental para que eles compreendam a decisão dos pais. “O diálogo sempre é a base para que a criança compreenda os direcionamentos dos pais. É fundamental explicar quais são os motivos que levaram a família a optar por não levar a criança à escola e não apenas impor, pois o autoritarismo não promove que a criança desenvolva a capacidade de refletir e fazer julgamentos, habilidades que serão exigidas delas futuramente”, completa Bruna.

Para quem está no ensino híbrido, os pais devem observar se o estudante mantém o foco nas aulas online, além de incentivar as conquistas. “O retorno para alguns dias presenciais já será de grande motivação para as crianças, pois poderão socializar, sair de casa e ter contato com os professores. Para manter a motivação em casa, os pais devem continuar prestando suporte, observando se estão atentos às aulas, elogiando a cada aprendizado novo e conversando para conhecer os sentimentos da criança”.

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Seja a forma escolhida para a volta às aulas, o primeiro passo é os pais terem a segurança de enviar os filhos à escola, aconselha a pedagoga. “A postura de confiança dos pais ajuda muito para que as crianças sintam o entusiasmo para voltar. Se os pais não estão convictos, o melhor é não enviar, pois a criança perceberá e se sentirá insegura. Para aqueles que enviarão as crianças para as aulas é importante motivar e conversar com a criança mostrando todos os pontos positivos de ir à escola. Mesmo que a criança seja pequena, é importante conversar e escutar quais são as expectativas que a criança tem com o retorno”.

Controvérsia entre os pais
Entre os pais, a abertura das escolas tem sido um assunto controverso. Há uma parcela de pais ainda temerosa com a contaminação pela covid-19, enquanto outro grupo é a favor do retorno às aulas presenciais. É o caso dos pais da Isabela, a coordenadora de Comunicação, Maria Cecilia Floriano Stiipp Korek e o consultor de Planejamento Financeiro, Alexandre Korek.

“Acredito que não somente a minha filha, mas muitas crianças estavam ansiosas para o retorno das aulas presenciais. Claro que as escolas precisam estar preparadas, seguras e seguindo todas as regulamentações. Visitei a escola da minha filha para verificar se estava tudo ok, assim poderia ficar mais tranquila em relação a este retorno presencial, e está sendo bem tranquilo. Ela ficou bem feliz em reencontrar os amigos e professores. Acho muito importante esta socialização, necessária para o desenvolvimento da criança”, afirma Maria Cecília.

Segundo a pedagoga, este período de isolamento social trouxe muito aprendizado para as famílias. “Neste momento, muitas crianças puderam observar de perto a rotina de trabalho dos pais e isso será um grande aprendizado. Os exemplos que as crianças estão observando em casa serão reproduzidos por elas. Se a família não tem uma rotina organizada, dificilmente esta criança terá, assim como se os pais não têm o hábito da leitura, será mais difícil fazer a criança ler. Por isso, é muito importante que os pais continuem oferecendo suporte aos filhos não somente com cobranças, mas também com atitudes e carinho”, finaliza.

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