A audiência de instrução do Caso Débora foi concluída nesta terça-feira (14/11) pela Justiça do Amazonas. Gil Romero Machado Batista, acusado de assassinar Débora da Silva Alves, grávida de oito meses, enfrentou interrogatório, enquanto a decisão sobre um eventual júri popular para ele e outro acusado está pendente.
A defesa de Gil Romero, que prometera apresentar uma testemunha, não teve êxito, levando ao interrogatório dos acusados durante o dia, após as testemunhas de acusação serem ouvidas no primeiro dia da audiência. O acusado José Nilson optou por permanecer em silêncio durante o interrogatório, e Gil Romero Machado respondeu apenas às perguntas do advogado de defesa.
Os acusados participaram da audiência por videoconferência a partir do Centro de Detenção Provisória (CDPM 1), onde estão em prisão preventiva. O juiz James Oliveira dos Santos presidiu a audiência, com representação do Ministério Público pelo promotor Leonardo Tupinambá.
Após os interrogatórios, a defesa solicitou novas diligências à Polícia Civil do Amazonas. Cumpridas essas diligências, o Juízo abrirá prazo para a apresentação dos memoriais pela acusação e defesa, seguido pela decisão sobre a submissão dos acusados a júri popular.