Representantes de flutuantes fizeram uma manifestação em frente a sede do Governo do Amazonas, nesta quarta-feira (28), contra a prorrogação do decreto estadual que irá manter os estabelecimentos fechados por mais 30 dias. Eles estimam um prejuízo de mais de R$ 360 mil por mês com medida.
A prorrogação do Decreto Estadual N° 42.792 foi anunciada nesta terça-feira (27) pelo governador do Estado, Wilson Lima. Pelo novo texto, o acesso às áreas de praias para a recreação e o funcionamento de balneários, flutuantes e bares ficarão suspenso até o dia 27 de novembro.
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Para o presidente da Associação dos Flutuantes do Rio Tarumã-Açu (Afluta), Lúcio Bezerra, é possível manter o funcionamento seguindo os protocolos dos órgãos de saúde. “A gente sabe que a nossa atividade é ligada ao turismo. Seguimos todas as recomendações e não há motivos para o nosso segmento continuar fechado. Se o turismo voltou, nós podemos voltar também, seguindo todas as recomendações de segurança”, afirmou Bezerra.
De acordo com a Afluta, a prorrogação do decreto estadual não afetará apenas os 62 associados, mas todo o segmento de turismo e as famílias que sobrevivem dele. Segundo a associação, a medida causa o cancelamento das festas de casamentos, aniversários, reuniões familiares, entre outros, gerando um prejuízo mensal de R$ 360 mil.
Durante a manifestação, uma equipe do Governo do Amazonas procurou os representantes dos flutuantes para agendar uma reunião ainda para esta quarta-feira.
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