O motorista de aplicativo José Roberto da Silva Ferreira, 42, morreu na noite desta terça-feira (20), em um hospital particular no bairro Centro, Zona Sul de Manaus. A vítima foi brutalmente agredida e sequestrada por criminosos durante uma corrida, por volta das 23h de sábado (17).
José Roberto foi encontrado pela manhã de domingo (18), no ramal da Gisele, Distrito Industrial 2, Zona Leste da capital. Horas antes do episódio, ele ainda manteve o último com contato com a esposa. Depois do desaparecimento, a família ligou para empresa onde faz rastreamento do carro e descobriu que o veículo havia sido abandonado no bairro Zumbi dos Palmares, na mesma zona, como havíamos noticiado.
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“O carro estava com uma camisa azul no banco de trás e com a tela do DVD quebrada. Acho que eles pensavam que fosse o GPS, ou algo do tipo. Eles também retiraram o retrovisores e tinha um cinto de segurança extra, possivelmente iam amarrar meu irmão. Quando vimos o estado do carro, ficamos desesperados mas, graças a Deus, ele foi encontrado logo em seguida”, como relatou o irmão da vítima, Ademar Joel da Silva para a imprensa, naquele mesmo dia (18), no 14° Distrito Integrado de Polícia (DIP), enquanto registrava o boletim de ocorrência.
Com a repercussão do caso nas redes sociais, por volta das 9h30 de domingo, a família recebeu uma foto de José com o rosto todo machucado e acionou a polícia para fazer o reconhecimento. A pessoa que entrou em contato com a família avisou que a vítima estava no ramal e a caminho do hospital, socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel (SAMU).
José Roberto encontrava-se em estado grave e acabou sendo transferido do Hospital Pronto-Socorro (HPS) João Lucio para um hospital particular no Centro, Zona Sul, onde não resistiu aos ferimentos e morreu às 19h desta terça-feira (20).
O corpo foi removido para a sede do Instituto Médico Legal (IML), onde foi submetido ao exame de necropsia e posteriormente liberado aos familiares para o velório e sepultamento.
A Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD) investiga o caso.